<em>Atenção: Este documento é apenas uma tradução da versão em inglês e pode estar desatualizado.</em>
Alguns dos trechos de código a seguir utilizam caracteres UTF-8. Então,
caso esteja utilizando uma versão de ruby inferior à 2.0.0
,
adicione o encoding no início de seus arquivos:
# encoding: utf-8
Sinatra é uma DSL para criar aplicações web em Ruby com o mínimo de esforço e rapidez:
# minha_app.rb require 'sinatra' get '/' do 'Olá Mundo!' end
Instale a gem:
gem install sinatra
Em seguida execute:
ruby minha_app.rb
Acesse: localhost:4567
É recomendado também executar gem install thin
. Caso esta gem
esteja disponível, o
Sinatra irá utilizá-la.
No Sinatra, uma rota é um método HTTP emparelhado com um padrão de URL. Cada rota possui um bloco de execução:
get '/' do .. mostrando alguma coisa .. end post '/' do .. criando alguma coisa .. end put '/' do .. atualizando alguma coisa .. end patch '/' do .. modificando alguma coisa .. end delete '/' do .. removendo alguma coisa .. end options '/' do .. estabelecendo alguma coisa ..pe end
As rotas são interpretadas na ordem em que são definidas. A primeira rota encontrada responde a requisição.
Padrões de rota podem conter parâmetros nomeados, acessíveis por meio
do
hash params
:
get '/ola/:nome' do # corresponde a "GET /ola/foo" e "GET /ola/bar" # params['nome'] é 'foo' ou 'bar' "Olá #{params['nome']}!" end
Você também pode acessar parâmetros nomeados por meio dos parâmetros de um bloco:
get '/ola/:nome' do |n| # corresponde a "GET /ola/foo" e "GET /ola/bar" # params['nome'] é 'foo' ou 'bar' # n guarda o valor de params['nome'] "Olá #{n}!" end
Padrões de rota também podem conter parâmetros splat (curinga),
acessível
por meio do array params['splat']
:
get '/diga/*/para/*' do # corresponde a /diga/ola/para/mundo params['splat'] # => ["ola", "mundo"] end get '/download/*.*' do # corresponde a /download/caminho/do/arquivo.xml params['splat'] # => ["caminho/do/arquivo", "xml"] end
Ou com parâmetros de um bloco:
get '/download/*.*' do |caminho, ext| [caminho, ext] # => ["caminho/do/arquivo", "xml"] end
Rotas podem casar com expressões regulares:
get /\A\/ola\/([\w]+)\z/ do "Olá, #{params['captures'].first}!" end
Ou com parâmetros de um bloco:
get %r{/ola/([\w]+)} do |c| # corresponde a "GET /meta/ola/mundo", "GET /ola/mundo/1234" etc. "Olá, #{c}!" end
Padrões de rota podem contar com parâmetros opcionais:
get '/posts/:formato?' do # corresponde a "GET /posts/" e qualquer extensão "GET /posts/json", "GET /posts/xml", etc. end
Rotas também podem utilizar query strings:
get '/posts' do # corresponde a "GET /posts?titulo=foo&autor=bar" titulo = params['titulo'] autor = params['autor'] # utiliza as variaveis titulo e autor; a query é opicional para a rota /posts end
A propósito, a menos que você desative a proteção contra ataques (veja abaixo), o caminho solicitado pode ser alterado antes de concluir a comparação com as suas rotas.
Rotas podem incluir uma variedade de condições, tal como o user
agent
:
get '/foo', :agent => /Songbird (\d\.\d)[\d\/]*?/ do "Você está usando o Songbird versão #{params['agent'][0]}" end get '/foo' do # Correspondente a navegadores que não sejam Songbird end
Outras condições disponíveis são host_name
e
provides
:
get '/', :host_name => /^admin\./ do "Área administrativa. Acesso negado!" end get '/', :provides => 'html' do haml :index end get '/', :provides => ['rss', 'atom', 'xml'] do builder :feed end
provides
procura pelos Accept header das requisições
Você pode facilmente definir suas próprias condições:
set(:probabilidade) { |valor| condition { rand <= valor } } get '/ganha_um_carro', :probabilidade => 0.1 do "Você ganhou!" end get '/ganha_um_carro' do "Sinto muito, você perdeu." end
Use splat, para uma condição que leva vários valores:
set(:auth) do |*roles| # <- observe o splat aqui condition do unless logged_in? && roles.any? {|role| current_user.in_role? role } redirect "/login/", 303 end end end get "/minha/conta/", :auth => [:usuario, :administrador] do "Detalhes da sua conta" end get "/apenas/administrador/", :auth => :administrador do "Apenas administradores são permitidos aqui!" end
O valor de retorno do bloco de uma rota determina pelo menos o corpo
da
resposta passado para o cliente HTTP, ou pelo menos o próximo
middleware
na pilha Rack. Frequentemente, isto é
uma string
, tal como nos
exemplos acima. Entretanto, outros
valores também são aceitos.
Você pode retornar uma resposta válida ou um objeto para o Rack, sendo eles de qualquer tipo de objeto que queira. Além disso, é possível retornar um código de status HTTP.
Um array com três elementros: <code>[status (Fixnum), cabecalho (Hash), corpo da resposta (responde à each)]</code>
Um array com dois elementros: <code>[status (Fixnum), corpo da resposta (responde à each)]</code>
Um objeto que responda à #each
sem passar nada, mas, sim,
strings
para um dado bloco
Um objeto Fixnum
representando o código de status
Dessa forma, podemos implementar facilmente um exemplo de streaming:
class Stream def each 100.times { |i| yield "#{i}\n" } end end get('/') { Stream.new }
Você também pode usar o método auxiliar stream
(descrito
abaixo) para
incorporar a lógica de streaming na rota.
Como apresentado acima, a estrutura do Sinatra conta com suporte embutido para uso de padrões de String e expressões regulares como validadores de rota. No entanto, ele não pára por aí. Você pode facilmente definir os seus próprios validadores:
class AllButPattern Match = Struct.new(:captures) def initialize(except) @except = except @captures = Match.new([]) end def match(str) @captures unless @except === str end end def all_but(pattern) AllButPattern.new(pattern) end get all_but("/index") do # ... end
Note que o exemplo acima pode ser robusto e complicado em excesso. Pode também ser implementado como:
get // do pass if request.path_info == "/index" # ... end
Ou, usando algo mais denso à frente:
get %r{^(?!/index$)} do # ... end
Arquivos estáticos são disponibilizados a partir do
diretório
./public
. Você pode especificar um local diferente
pela opção
:public_folder
set :public_folder, File.dirname(__FILE__) + '/estatico'
Note que o nome do diretório público não é incluido na URL. Um
arquivo
./public/css/style.css
é disponibilizado
como
http://exemplo.com/css/style.css
.
Cada linguagem de template é exposta através de seu próprio método de renderização. Estes metodos simplesmente retornam uma string:
get '/' do erb :index end
Isto renderiza views/index.rb
Ao invés do nome do template, você também pode passar direto o conteúdo do template:
get '/' do code = "<%= Time.now %>" erb code end
Templates também aceitam um segundo argumento, um hash de opções:
get '/' do erb :index, :layout => :post end
Isto irá renderizar a views/index.erb
inclusa dentro da
views/post.erb
(o padrão é a views/layout.erb
, se
existir).
Qualquer opção não reconhecida pelo Sinatra será passada adiante para o engine de template:
get '/' do haml :index, :format => :html5 end
Você também pode definir opções padrões para um tipo de template:
set :haml, :format => :html5 get '/' do haml :index end
Opções passadas para o método de renderização sobrescreve as opções
definitas através do método set
.
Opções disponíveis:
É pressuposto que os templates estarão localizados direto sob o diretório
./views
. Para usar um diretório diferente:
set :views, settings.root + '/templates'
Uma coisa importante para se lembrar é que você sempre deve
referenciar os
templates utilizando symbols, mesmo que
eles estejam em um
subdiretório (neste caso use:
:'subdir/template'
or
'subdir/template'.to_sym
). Você deve
utilizar um
symbol porque senão o método de renderização irá
renderizar
qualquer outra string que você passe diretamente
para ele
get '/' do haml '%div.title Olá Mundo' end
Renderiza um template string.
Algumas linguagens possuem multiplas implementações. Para especificar qual implementação deverá ser utilizada (e para ser thread-safe), você deve simplesmente requere-la primeiro:
require 'rdiscount' # ou require 'bluecloth' get('/') { markdown :index }
Dependencia | haml |
Extencao do Arquivo | .haml |
Exemplo | haml :index, :format => :html5 |
Dependencia | erubis or erb (included in Ruby) |
Extencao do Arquivos | .erb, .rhtml or .erubis (Erubis only) |
Exemplo | erb :index |
Dependencia | builder |
Extencao do Arquivo | .builder |
Exemplo | builder { |xml| xml.em "hi" } |
It also takes a block for inline templates (see exemplo).
Dependencia | nokogiri |
Extencao do Arquivo | .nokogiri |
Exemplo | nokogiri { |xml| xml.em "hi" } |
It also takes a block for inline templates (see exemplo).
Dependencia | sass |
Extencao do Arquivo | .sass |
Exemplo | sass :stylesheet, :style => :expanded |
Dependencia | sass |
Extencao do Arquivo | .scss |
Exemplo | scss :stylesheet, :style => :expanded |
Dependencia | less |
Extencao do Arquivo | .less |
Exemplo | less :stylesheet |
Dependencia | liquid |
Extencao do Arquivo | .liquid |
Exemplo | liquid :index, :locals => { :key => 'value' } |
Já que você não pode chamar o Ruby (exceto pelo método yield
)
pelo template Liquid,
você quase sempre precisará passar o
locals
para ele.
Dependencia | Anyone of: RDiscount, RedCarpet, BlueCloth, kramdown, maruku |
Extencao do Arquivos | .markdown, .mkd and .md |
Exemplo | markdown :index, :layout_engine => :erb |
Não é possível chamar métodos por este template, nem passar locals para o mesmo. Portanto normalmente é utilizado junto a outra engine de renderização:
erb :overview, :locals => { :text => markdown(:introducao) }
Note que vcoê também pode chamar o método markdown
dentro de
outros templates:
%1 Olá do Haml! %= markdown(:saudacoes)
Já que você não pode chamar o Ruby pelo Markdown, você não
pode utilizar um
layout escrito em Markdown. Contudo é
possível utilizar outra engine de
renderização como template,
deve-se passar a :layout_engine
como opção.
Dependencia | RedCloth |
Extencao do Arquivo | .textile |
Exemplo | textile :index, :layout_engine => :erb |
Não é possível chamar métodos por este template, nem passar locals para o mesmo. Portanto normalmente é utilizado junto a outra engine de renderização:
erb :overview, :locals => { :text => textile(:introducao) }
Note que vcoê também pode chamar o método textile
dentro de
outros templates:
%1 Olá do Haml! %= textile(:saudacoes)
Já que você não pode chamar o Ruby pelo Textile, você não
pode utilizar um
layout escrito em Textile. Contudo é
possível utilizar outra engine de
renderização como template,
deve-se passar a :layout_engine
como opção.
Dependencia | RDoc |
Extencao do Arquivo | .rdoc |
Exemplo | rdoc :README, :layout_engine => :erb |
Não é possível chamar métodos por este template, nem passar locals para o mesmo. Portanto normalmente é utilizado junto a outra engine de renderização:
erb :overview, :locals => { :text => rdoc(:introducao) }
Note que vcoê também pode chamar o método rdoc
dentro de
outros templates:
%1 Olá do Haml! %= rdoc(:saudacoes)
Já que você não pode chamar o Ruby pelo RDoc, você não
pode utilizar um
layout escrito em RDoc. Contudo é
possível utilizar outra engine de
renderização como template,
deve-se passar a :layout_engine
como opção.
Dependencia | Asciidoctor |
Extencao do Arquivo | .asciidoc, .adoc and .ad |
Exemplo | asciidoc :README, :layout_engine => :erb |
Já que você não pode chamar o Ruby pelo template AsciiDoc,
você quase
sempre precisará passar o locals
para ele.
Dependencia | Radius |
Extencao do Arquivo | .radius |
Exemplo | radius :index, :locals => { :key => 'value' } |
Já que você não pode chamar o Ruby pelo template Radius,
você quase sempre
precisará passar o locals
para ele.
Dependencia | Markaby |
Extencao do Arquivo | .mab |
Exemplo | markaby { h1 "Welcome!" } |
Este também recebe um bloco para templates (veja o exemplo).
Dependencia | Rabl |
Extencao do Arquivo | .rabl |
Exemplo | rabl :index |
Dependencia | Slim Lang |
Extencao do Arquivo | .slim |
Exemplo | slim :index |
Dependencia | Creole |
Extencao do Arquivo | .creole |
Exemplo | creole :wiki, :layout_engine => :erb |
Não é possível chamar métodos por este template, nem passar locals para o mesmo. Portanto normalmente é utilizado junto a outra engine de renderização:
erb :overview, :locals => { :text => creole(:introduction) }
Note que vcoê também pode chamar o método creole
dentro de
outros templates:
%1 Olá do Haml! %= creole(:saudacoes)
Já que você não pode chamar o Ruby pelo Creole, você não
pode utilizar um
layout escrito em Creole. Contudo é
possível utilizar outra engine de
renderização como template,
deve-se passar a :layout_engine
como opção.
Dependencia | WikiCloth |
Extencao do Arquivo | .mediawiki and .mw |
Exemplo | mediawiki :wiki, :layout_engine => :erb |
It is not possible to call methods from MediaWiki markup, nor to pass locals to it. You therefore will usually use it in combination with another rendering engine:
erb :overview, :locals => { :text => mediawiki(:introduction) }
Note that you may also call the mediawiki
method from within
other templates:
%1 Hello From Haml! %= mediawiki(:greetings)
Já que você não pode chamar o Ruby pelo MediaWiki, você não
pode utilizar
um layout escrito em MediaWiki. Contudo é
possível utilizar outra engine de
renderização como template,
deve-se passar a :layout_engine
como opção.
Dependencia | CoffeeScript and a way to execute javascript |
Extencao do Arquivo | .coffee |
Exemplo | coffee :index |
Dependencia | Stylus and a way to execute javascript |
Extencao do Arquivo | .styl |
Exemplo | stylus :index |
Antes que vcoê possa utilizar o template Stylus primeiro você deve carregar
stylus
e stylus/tilt
:
require 'sinatra' require 'stylus' require 'stylus/tilt' get '/' do stylus :exemplo end
Dependencia | yajl-ruby |
Extencao do Arquivo | .yajl |
Exemplo | yajl :index, :locals => { :key => 'qux' }, :callback => 'present', :variable => 'resource' |
O código-fonte do template é executado como uma string Ruby e a variável
resultante em json é convertida utilizando #to_json
:
json = { :foo => 'bar' } json[:baz] = key
O :callback
e :variable
são opções que podem ser
utilizadas para o objeto de renderização:
var resource = {"foo":"bar","baz":"qux"}; present(resource);
Dependencia | WLang |
Extencao do Arquivo | .wlang |
Exemplo | wlang :index, :locals => { :key => 'value' } |
Já que você não pode chamar o Ruby (exceto pelo método
yield
)
pelo template WLang,
você quase sempre precisará passar o
locals
para ele.
Templates são avaliados dentro do mesmo contexto como manipuladores de rota. Variáveis de instância setadas em rotas manipuladas são diretamente acessadas por templates:
get '/:id' do @foo = Foo.find(params['id']) haml '%h1= @foo.nome' end
Ou, especifique um hash explícito para variáveis locais:
get '/:id' do foo = Foo.find(params['id']) haml '%h1= foo.nome', :locals => { :foo => foo } end
Isso é tipicamente utilizando quando renderizamos templates como partials dentro de outros templates.
yield
e layouts aninhados¶ ↑O layout geralmente é apenas um template que executa
yield
.
Tal template pode ser utilizado pela opção
:template
descrita acima ou pode ser renderizado através de um
bloco, como a seguir:
erb :post, :layout => false do erb :index end
Este código é quase equivalente a erb :index, :layout =>
:post
Passando blocos para os métodos de renderização é útil para criar layouts aninhados:
erb :main_layout, :layout => false do erb :admin_layout do erb :user end end
Também pode ser feito com menos linhas de código:
erb :admin_layout, :layout => :main_layout do erb :user end
Atualmente os métodos listados aceitam blocos: erb
,
haml
,
liquid
, slim
,
wlang
. E também o método render
.
Templates podem ser definidos no final do arquivo fonte(.rb):
require 'sinatra' get '/' do haml :index end __END__ @@ layout %tml = yield @@ index %iv.title Olá Mundo.
NOTA: Templates inline definidos no arquivo fonte são automaticamente carregados pelo sinatra. Digite `enable :inline_templates` se você tem templates inline no outro arquivo fonte.
Templates também podem ser definidos utilizando o método
top-level
template
:
template :layout do "%html\n =yield\n" end template :index do '%div.title Olá Mundo!' end get '/' do haml :index end
Se existir um template com nome “layout”, ele será utilizado toda vez
que
um template for renderizado. Você pode desabilitar layouts
passando
:layout => false
.
get '/' do haml :index, :layout => !request.xhr? end
Para associar uma extensão de arquivo com um engine de template use o
método Tilt.register
. Por exemplo, se você quiser usar a
extensão tt
para os templates Textile você pode fazer o
seguinte:
Tilt.register :tt, Tilt[:textile]
Primeiro registre seu engine utilizando o Tilt, e então crie um método de renderização:
Tilt.register :myat, MyAwesomeTemplateEngine helpers do def myat(*args) render(:myat, *args) end end get '/' do myat :index end
Renderize ./views/index.myat
. Veja
github.com/rtomayko/tilt para
saber mais sobre Tilt.
Para implementar sua própria lógica para busca de templates você pode
escrever seu próprio método #find_template
configure do set :views [ './views/a', './views/b' ] end def find_template(views, name, engine, &block) Array(views).each do |v| super(v, name, engine, &block) end end
Filtros Before são avaliados antes de cada requisição dentro do contexto da requisição e podem modificar a requisição e a reposta. Variáveis de instância setadas nos filtros são acessadas através de rotas e templates:
before do @nota = 'Oi!' request.path_info = '/foo/bar/baz' end get '/foo/*' do @nota #=> 'Oi!' params['splat'] #=> 'bar/baz' end
Filtros After são avaliados após cada requisição dentro do contexto da requisição e também podem modificar a requisição e a resposta. Variáveis de instância e rotas definidas nos filtros before são acessadas através dos filtros after:
after do puts response.status end
Filtros opcionalmente têm um padrão, fazendo com que sejam avaliados somente se o caminho do pedido coincidir com esse padrão:
before '/protected/*' do authenticate! end after '/create/:slug' do |slug| session[:last_slug] = slug end
Use o método de alto nível helpers
para definir métodos
auxiliares
para utilizar em manipuladores de rotas e modelos:
helpers do def bar(nome) "#{nome}bar" end end get '/:nome' do bar(params['nome']) end
Sessões são usadas para manter um estado durante uma requisição. Se ativa, você terá disponível um hash de sessão para cada sessão de usuário:
enable :sessions get '/' do "value = " << session[:value].inspect end get '/:value' do session['value'] = params['value'] end
Note que enable :sessions
utilizará um cookie para guardar
todos os dados da sessão. Isso nem sempre pode ser o que você quer (guardar
muitos dados irá aumentar o seu tráfego, por exemplo). Você pode utilizar
qualquer Rack middleware de sessão: para fazer isso
não utilize o método enable :sessions
, ao
invés disso utilize seu middleware de sessão como utilizaria qualquer
outro:
use Rack::Session::Pool, :expire_after => 2592000 get '/' do "value = " << session[:value].inspect end get '/:value' do session['value'] = params['value'] end
Para melhorar a segurança, os dados da sessão guardados no cookie é assinado com uma chave secreta da sessão. Uma chave aleatória é gerada para você pelo Sinatra. Contudo, já que a chave mudará cada vez que você inicia sua aplicação, você talvez queira defini-la você mesmo para que todas as instâncias da aplicação compartilhe-a:
set :session_secret, 'super secret'
Se você quiser fazer outras configurações, você também pode guardar um hash
com as opções nas configurações da session
:
set :sessions, :domain => 'foo.com'
Para compartilhar sua sessão entre outros aplicativos em um subdomínio de foo.com, utilize o prefixo .:
set :sessions, :domain => '.foo.com'
Para parar imediatamente uma requisição com um filtro ou rota utilize:
halt
Você também pode especificar o status quando parar…
halt 410
Ou com corpo de texto…
halt 'isso será o corpo do texto'
Ou também…
halt 401, 'vamos embora!'
Com cabeçalhos…
halt 402, {'Content-Type' => 'text/plain'}, 'revanche'
É obviamente possivel combinar um template com o halt
:
halt erb(:error)
Uma rota pode processar aposta para a próxima rota correspondente
usando
pass
:
get '/adivinhar/:quem' do pass unless params['quem'] == 'Frank' 'Você me pegou!' end get '/adivinhar/*' do 'Você falhou!' end
O bloqueio da rota é imediatamente encerrado e o controle continua com a próxima rota de parâmetro. Se o parâmetro da rota não for encontrado, um 404 é retornado.
As vezes o pass
não é o que você quer, ao invés dele talvez
você queira obter o resultado chamando outra rota. Utilize o método
call
neste caso:
get '/foo' do status, headers, body = call env.merge("PATH_INFO" => '/bar') [status, headers, body.map(&:upcase)] end get '/bar' do "bar" end
Note que no exemplo acima você ganharia performance ao simplemente mover o
"bar"
em um helper usado por ambos /foo
e /bar
.
Se você quer que a requisição seja enviada para a mesma instancia da
aplicação ao invês de uma duplicada, use call!
no lugar de
call
.
Veja a especificação do Rack se você quer aprender
mais sobre o call
.
Rodando uma vez, na inicialização, em qualquer ambiente:
configure do ... end
Rodando somente quando o ambiente (RACK_ENV
environment
variável) é
setado para :production
:
configure :production do ... end
Rodando quando o ambiente é setado para :production
ou
:test
:
configure :production, :test do ... end
Tratamento de erros rodam dentro do mesmo contexto como rotas e
filtros
before, o que significa que você pega todos os presentes que tem
para
oferecer, como haml
, erb
, halt
,
etc.
Quando um Sinatra::NotFound
exception é levantado, ou o código
de
status da reposta é 404, o manipulador not_found
é
invocado:
not_found do 'Isto está longe de ser encontrado' end
O manipulador error
é invocado toda a vez que uma exceção é
lançada a
partir de um bloco de rota ou um filtro. O objeto da exceção pode
ser
obtido a partir da variável Rack
sinatra.error
:
error do 'Desculpe, houve um erro desagradável - ' + env['sinatra.error'].message end
Erros customizados:
error MeuErroCustomizado do 'Então que aconteceu foi...' + env['sinatra.error'].message end
Então, se isso acontecer:
get '/' do raise MeuErroCustomizado, 'alguma coisa ruim' end
Você receberá isso:
Então que aconteceu foi... alguma coisa ruim
Alternativamente, você pode instalar manipulador de erro para um código de status:
error 403 do 'Accesso negado' end get '/secreto' do 403 end
Ou um range:
error 400..510 do 'Boom' end
O Sinatra instala os manipuladores especiais
not_found
e error
quando roda sobre o ambiente de
desenvolvimento.
Quando utilizamos send_file
ou arquivos estáticos você pode
ter mime
types Sinatra não entendidos. Use
mime_type
para registrar eles por
extensão de arquivos:
mime_type :foo, 'text/foo'
Você também pode utilizar isto com o helper content_type
:
content_type :foo
O Sinatra roda no Rack, uma interface padrão mínima para frameworks web em Ruby. Um das capacidades mais interessantes do Rack para desenvolver aplicativos é suporte a “middleware” – componentes que ficam entre o servidor e sua aplicação monitorando e/ou manipulando o request/response do HTTP para prover vários tipos de funcionalidades comuns.
O Sinatra faz construtores pipelines do
middleware Rack facilmente em um
nível superior
utilizando o método use
:
require 'sinatra' require 'meu_middleware_customizado' use Rack::Lint use MeuMiddlewareCustomizado get '/ola' do 'Olá mundo' end
A semântica de use
é idêntica aquela definida para a DSL
Rack::Builder
(mais
frequentemente utilizada para arquivos rackup). Por exemplo, o
método
use
aceita múltiplos argumentos/variáveis bem como blocos:
use Rack::Auth::Basic do |usuario, senha| usuario == 'admin' && senha == 'secreto' end
O Rack é distribuido com uma variedade de
middleware padrões para logs,
debugs, rotas de URL, autenticação, e
manipuladores de sessão. Sinatra
utilizada
muitos desses componentes automaticamente baseando sobre
configuração,
então, tipicamente você não tem use
explicitamente.
Testes no Sinatra podem ser escritos utilizando qualquer biblioteca ou framework de teste baseados no Rack. Rack::Test é recomendado:
require 'minha_aplicacao_sinatra' require 'rack/test' class MinhaAplicacaoTeste < Minitest::Test include Rack::Test::Methods def app Sinatra::Application end def meu_test_default get '/' assert_equal 'Ola Mundo!', last_response.body end def teste_com_parametros get '/atender', :name => 'Frank' assert_equal 'Olá Frank!', last_response.bodymeet end def test_com_ambiente_rack get '/', {}, 'HTTP_USER_AGENT' => 'Songbird' assert_equal "Você está utilizando o Songbird!", last_response.body end end
NOTA: Os módulos de classe embutidos Sinatra::Test
e
Sinatra::TestHarness
são depreciados na versão 0.9.2.
Definir sua aplicação em um nível superior de trabalho funciona bem
para
micro aplicativos, mas tem consideráveis incovenientes na construção
de
componentes reutilizáveis como um middleware Rack, metal Rails,
bibliotecas simples como um
componente de servidor, ou mesmo extensões
Sinatra. A DSL de nível superior polui o espaço do
objeto e assume um
estilo de configuração de micro aplicativos (exemplo:
uma simples
arquivo de aplicação, diretórios ./public
e
./views
, logs, página de
detalhes de exceção, etc.). É onde o
Sinatra::Base
entra em jogo:
require 'sinatra/base' class MinhaApp < Sinatra::Base set :sessions, true set :foo, 'bar' get '/' do 'Ola mundo!' end end
A classe MinhaApp
é um componente Rack
independente que pode agir como
um middleware Rack,
uma aplicação Rack, ou metal Rails. Você
pode
utilizar ou executar esta classe com um arquivo rackup
config.ru
;
ou, controlar um componente de servidor fornecendo
como biblioteca:
MinhaApp.run! :host => 'localhost', :port => 9090
Os métodos disponíveis para subclasses Sinatra::Base
são
exatamente como
aqueles disponíveis via a DSL de nível superior. Aplicações
de nível
mais alto podem ser convertidas para componentes
Sinatra::Base
com duas
modificações:
Seu arquivo deve requerer sinatra/base
ao invés de
sinatra
;
outra coisa, todos os métodos DSL do Sinatra são importados para o
espaço principal.
Coloque as rotas da sua aplicação, manipuladores de erro, filtros e
opções
na subclasse de um Sinatra::Base
.
Sinatra::Base
é um quadro branco. Muitas opções são
desabilitadas por
padrão, incluindo o servidor embutido. Veja Opções e
Configurações para
detalhes de opções disponíveis e seus
comportamentos.
SIDEBAR: A DSL de alto nível do Sinatra é
implementada utilizando um simples
sistema de delegação. A classe
Sinatra::Application
– uma subclasse especial
da
Sinatra::Base
– recebe todos os :get
,
:put
, :post
,
:delete
,
:before
, :error
,
:not_found
, :configure
, e :set
messages
enviados
para o alto nível. Dê uma olhada no código você
mesmo: aqui está o
Sinatra::Delegator
mixin
sendo incluido
dentro de um espaço principal
Aplicações Sinatra podem ser executadas diretamente:
ruby minhaapp.rb [-h] [-x] [-e AMBIENTE] [-p PORTA] [-o HOST] [-s SERVIDOR]
As opções são:
-h # ajuda -p # define a porta (padrão é 4567) -o # define o host (padrão é 0.0.0.0) -e # define o ambiente (padrão é development) -s # especifica o servidor/manipulador rack (padrão é thin) -x # ativa o bloqueio (padrão é desligado)
Parafraseando esta resposta no StackOverflow por Konstantin
Sinatra não impõe nenhum modelo de concorrencia, mas deixa isso como responsabilidade do Rack (servidor) subjacente como o Thin, Puma ou WEBrick. Sinatra por si só é thread-safe, então não há nenhum problema se um Rack handler usar um modelo de thread de concorrência. Isso significaria que ao iniciar o servidor, você teria que espeficiar o método de invocação correto para o Rack handler específico. Os seguintes exemplos é uma demonstração de como iniciar um servidor Thin multi-thread:
# app.rb require 'sinatra/base' class App < Sinatra::Base get '/' do 'Olá mundo' end end App.run!
Para iniciar o servidor seria:
thin --threaded start
Se você gostaria de utilizar o código da última versão do Sinatra, crie
um clone local e execute sua
aplicação com o diretório sinatra/lib
no
LOAD_PATH
:
cd minhaapp git clone git://github.com/sinatra/sinatra.git ruby -I sinatra/lib minhaapp.rb
Alternativamente, você pode adicionar o diretório do
sinatra/lib
no
LOAD_PATH
do seu aplicativo:
$LOAD_PATH.unshift File.dirname(__FILE__) + '/sinatra/lib' require 'rubygems' require 'sinatra' get '/sobre' do "Estou rodando a versão" + Sinatra::VERSION end
Para atualizar o código do Sinatra no futuro:
cd meuprojeto/sinatra git pull
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